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Ninfomania: O que é? Principais Sintomas e Tratamentos

Desvende a ninfomania e seu impacto na vida cotidiana. Entenda os mitos em torno dela, seus sintomas reais e como a terapia pode acarretar mudanças positivas.
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Você já se perguntou o que realmente significa o termo ninfomania? Apesar de ser um tema frequentemente mencionado em filmes, séries e conversas informais, a compreensão profunda dessa condição ainda é cercada por mitos e estereótipos.

Neste guia completo, vamos desvendar a ninfomania, explorando suas origens, sintomas, causas e tratamentos disponíveis, com base nas mais recentes pesquisas científicas e diretrizes médicas. Além disso, discutiremos o papel da hipnose clínica como uma abordagem complementar eficaz no tratamento dessa condição.

Ao longo deste artigo, você descobrirá informações detalhadas que podem ajudá-lo a entender melhor essa condição complexa. Seja para ampliar seu conhecimento, ajudar alguém próximo ou até mesmo buscar auxílio profissional, este conteúdo foi elaborado para fornecer clareza e orientação.

Prepare-se para uma leitura informativa e envolvente que desmistificará a ninfomania e oferecerá caminhos para o bem-estar.

O que é Ninfomania?

Para começar, é fundamental esclarecer o que realmente é a ninfomania. Historicamente, o termo “ninfomania” foi utilizado para descrever um desejo sexual excessivo ou incontrolável em mulheres. No entanto, essa terminologia é considerada ultrapassada e carregada de conotações negativas e estigmatizantes.

Atualmente, a comunidade médica e psicológica utiliza termos como Transtorno Hipersexual ou Comportamento Sexual Compulsivo para descrever essa condição, que pode afetar indivíduos de todos os gêneros.

Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Comportamento Sexual Compulsivo é definido como “um padrão persistente de falha em controlar impulsos sexuais intensos, resultando em comportamento sexual repetitivo”. Essa condição pode causar sofrimento significativo e prejuízo em diversas áreas da vida, incluindo relacionamentos, trabalho e saúde mental.

É importante destacar que ter um alto desejo sexual ou apreciar a atividade sexual não é, por si só, indicativo de um transtorno. A diferença crucial está na capacidade de controlar os impulsos e no impacto negativo que o comportamento compulsivo pode ter na vida do indivíduo.

Origem e Evolução do Termo Ninfomania

Compreender a origem do termo “ninfomania” nos ajuda a contextualizar como as percepções sobre o comportamento sexual feminino evoluíram ao longo do tempo. A palavra deriva do grego “nýmphē” (ninfa) e “manía” (loucura ou obsessão).

No passado, era usada para rotular mulheres cujo desejo sexual era considerado excessivo ou inapropriado pelos padrões sociais da época.

No século XIX, médicos e psicólogos como Richard von Krafft-Ebing e Sigmund Freud exploraram o conceito em seus trabalhos. Muitas vezes, a ninfomania era associada a histeria ou outros distúrbios mentais femininos, refletindo preconceitos de gênero e uma compreensão limitada da sexualidade humana.

As mulheres eram frequentemente patologizadas por expressarem sua sexualidade de forma que não se alinhava com as normas morais vigentes.

Com o avanço da ciência e a evolução das perspectivas sobre sexualidade e saúde mental, o termo “ninfomania” foi gradualmente substituído por classificações mais precisas e menos estigmatizantes.

Hoje, reconhecemos que comportamentos sexuais compulsivos podem afetar qualquer pessoa, independentemente do gênero, e que esses comportamentos são resultado de uma combinação complexa de fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Principais Sintomas do Comportamento Sexual Compulsivo

Identificar os sintomas do Comportamento Sexual Compulsivo é essencial para buscar ajuda adequada. A seguir, detalhamos os principais sinais que podem indicar a presença dessa condição.

1. Preocupação Excessiva com Atividades Sexuais

Uma característica marcante é a presença constante de pensamentos e fantasias sexuais que interferem nas atividades diárias. A pessoa pode ter dificuldade em se concentrar no trabalho, estudos ou em interações sociais devido à obsessão com sexo.

2. Incapacidade de Controlar Impulsos Sexuais

Mesmo desejando reduzir ou controlar seu comportamento, o indivíduo se vê incapaz de fazê-lo. Há um sentimento de perda de controle sobre os impulsos sexuais, levando a ações compulsivas.

3. Engajamento em Comportamentos de Risco

A busca por satisfação sexual pode levar a comportamentos arriscados, como relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros anônimos ou envolvimento em atividades ilegais.

4. Uso do Sexo como Escape Emocional

O sexo é utilizado como um mecanismo para lidar com emoções negativas, como estresse, ansiedade, solidão ou depressão. Embora possa proporcionar alívio temporário, não resolve os problemas subjacentes.

5. Sentimentos de Culpa e Vergonha

Após os atos sexuais, é comum a pessoa experimentar sentimentos intensos de culpa, vergonha ou arrependimento, o que alimenta um ciclo vicioso de comportamento compulsivo.

6. Impacto Negativo na Vida Pessoal e Profissional

O comportamento sexual compulsivo pode causar prejuízos significativos nos relacionamentos pessoais, desempenho profissional e saúde mental, levando ao isolamento social e dificuldades financeiras.

Conectando os Sintomas à Necessidade de Ajuda

Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para buscar auxílio. É importante entender que essa condição não é uma fraqueza moral, mas um transtorno que requer intervenção profissional.

Possíveis Causas do Comportamento Sexual Compulsivo

As causas do Comportamento Sexual Compulsivo são complexas e resultam de uma interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. A seguir, exploramos cada um desses aspectos em detalhes.

Fatores Biológicos

  • Alterações Neuroquímicas: Desequilíbrios nos neurotransmissores, como dopamina, serotonina e norepinefrina, podem afetar o controle de impulsos e o comportamento sexual. Estudos sugerem que níveis elevados de dopamina estão associados ao aumento do desejo sexual.
  • Hormônios: Níveis anormais de hormônios sexuais, como testosterona, podem influenciar o desejo e o comportamento sexual. Desordens endócrinas podem desempenhar um papel significativo.
  • Condições Neurológicas: Lesões cerebrais, especialmente em áreas relacionadas ao controle de impulsos e regulação emocional, podem contribuir para o desenvolvimento de comportamentos compulsivos.

Fatores Psicológicos

  • Histórico de Trauma: Experiências traumáticas, como abuso físico, emocional ou sexual na infância, podem levar ao desenvolvimento de comportamentos sexuais compulsivos como mecanismo de enfrentamento.
  • Transtornos Mentais: Condições como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e transtorno obsessivo-compulsivo podem coexistir com o comportamento sexual compulsivo, intensificando os sintomas.
  • Baixa Autoestima e Autoimagem: Sentimentos de inadequação ou falta de valor podem levar o indivíduo a buscar validação através do sexo.

Fatores Sociais e Ambientais

  • Influência da Mídia e Cultura: A hipersexualização na mídia pode moldar percepções distorcidas sobre sexo e relacionamentos.
  • Acesso Facilitado à Pornografia: A disponibilidade de conteúdo sexual online pode reforçar comportamentos compulsivos.
  • Falta de Suporte Social: Isolamento social ou relacionamentos disfuncionais podem levar o indivíduo a buscar satisfação emocional através do sexo.

Compreender as causas ajuda a contextualizar os sintomas e a personalizar o tratamento. Cada indivíduo é único, e os fatores que contribuem para o comportamento compulsivo podem variar.

Diagnóstico: Critérios e Desafios

O diagnóstico preciso é essencial para o tratamento eficaz do Comportamento Sexual Compulsivo. No entanto, vários desafios podem surgir nesse processo.

De acordo com a CID-11, os critérios para o diagnóstico incluem:

  • Controle Prejudicado: Incapacidade persistente de controlar impulsos ou desejos sexuais intensos.
  • Sofrimento Significativo: O comportamento causa angústia significativa ou prejuízo nas funções pessoais, familiares, sociais, educacionais ou ocupacionais.
  • Duração: O padrão de comportamento persiste por um período prolongado, geralmente seis meses ou mais.
  • Exclusão de Outras Condições: O comportamento não é atribuído a outras condições médicas ou transtornos mentais.

Desafios no Diagnóstico:

  • Estigma e Vergonha: O indivíduo pode relutar em buscar ajuda devido ao medo de julgamento ou estigmatização.
  • Falta de Consenso: A ausência de reconhecimento universal do transtorno em manuais como o DSM-5 pode dificultar o diagnóstico.
  • Comorbidades: A presença de outros transtornos mentais pode confundir o diagnóstico, exigindo uma avaliação cuidadosa.

Somente um profissional de saúde mental qualificado pode realizar uma avaliação abrangente, considerando todos os aspectos clínicos e pessoais para um diagnóstico preciso.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento do Comportamento Sexual Compulsivo é multidisciplinar e deve ser personalizado para atender às necessidades individuais. A seguir, apresentamos as principais abordagens terapêuticas.

1. Psicoterapia

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Focada em identificar e modificar pensamentos distorcidos e comportamentos disfuncionais. A TCC ajuda o indivíduo a desenvolver estratégias de enfrentamento e habilidades para resistir a impulsos. Pesquisas como as de Kingston et al. (2015) demonstram a eficácia da TCC nesse contexto.

Terapia Psicodinâmica: Explora experiências passadas e conflitos inconscientes que podem influenciar o comportamento atual. Essa abordagem busca aumentar a autoconsciência e resolver questões emocionais profundas.

Terapia de Grupo: Proporciona um ambiente de apoio onde os participantes podem compartilhar experiências e aprender uns com os outros. Isso pode reduzir o isolamento e promover o sentimento de pertencimento.

2. Medicação

Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS): Medicamentos como fluoxetina e sertralina podem ajudar a reduzir impulsos sexuais compulsivos. Estudos, como o de Kafka e Prentky (1996), evidenciam a eficácia dos ISRS.

Estabilizadores de Humor: Em casos onde há comorbidade com transtornos de humor, medicamentos como lítio ou valproato podem ser indicados.

Antiandrogênicos: Em situações específicas, medicamentos que reduzem os níveis de testosterona podem ser considerados, sempre com cautela e sob supervisão médica rigorosa.

3. Hipnose Clínica

A hipnose clínica é uma abordagem complementar que pode ser integrada ao tratamento para potencializar os resultados.

Como a Hipnose Clínica Pode Ajudar

  • Redução da Ansiedade: Técnicas hipnóticas promovem relaxamento profundo, diminuindo a ansiedade que pode desencadear comportamentos compulsivos.
  • Reestruturação Cognitiva: A hipnose facilita o acesso ao subconsciente, permitindo a reprogramação de pensamentos e crenças disfuncionais.
  • Fortalecimento do Autocontrole: Por meio de sugestões positivas, o indivíduo pode desenvolver maior controle sobre impulsos e desejos.

É fundamental que a hipnose clínica seja conduzida por profissionais qualificados e integrados a uma equipe multidisciplinar. Não substitui outras formas de tratamento, mas atua como um complemento eficaz.

4. Grupos de Apoio

Participar de grupos como o Sex Addicts Anonymous (SAA) pode ser extremamente benéfico. Esses grupos seguem modelos de 12 passos e oferecem um espaço seguro para compartilhar experiências e obter suporte.

5. Educação e Autocuidado

A informação empodera o indivíduo para compreender sua condição e participar ativamente do tratamento.

  • Estilo de Vida Saudável: Alimentação equilibrada, exercício físico regular e sono adequado contribuem para o bem-estar geral.
  • Mindfulness e Meditação: Práticas que promovem a atenção plena podem melhorar a regulação emocional e reduzir impulsos.
  • Desenvolvimento de Habilidades Sociais: Fortalecer relacionamentos saudáveis e habilidades de comunicação.

Conectando Tratamentos e Recuperação

A combinação de abordagens terapêuticas aumenta as chances de sucesso no tratamento. O envolvimento ativo do indivíduo e o suporte contínuo são cruciais para a recuperação.

Hipnose Clínica no Tratamento do Comportamento Sexual Compulsivo

A hipnose clínica tem ganhado reconhecimento como uma ferramenta eficaz no tratamento de diversos transtornos, incluindo o Comportamento Sexual Compulsivo. Vamos aprofundar como essa abordagem pode contribuir para a recuperação.

A hipnose clínica é uma técnica terapêutica que utiliza estados de relaxamento profundo e foco concentrado para acessar o subconsciente. Isso permite trabalhar diretamente com padrões de pensamento e comportamento que não estão facilmente disponíveis na consciência.

Como ela funciona?

  • Acesso ao Subconsciente: Permite identificar e modificar crenças limitantes e traumas que podem estar na raiz do comportamento compulsivo.
  • Reforço de Sugestões Terapêuticas: Sugestões positivas podem ser incorporadas para fortalecer o autocontrole e a autoestima.
  • Redução do Estresse e Ansiedade: Estados hipnóticos promovem relaxamento, diminuindo os níveis de cortisol e outros hormônios relacionados ao estresse.

Durante as sessões, o terapeuta hipnoterapeuta guiará o indivíduo a um estado de transe, onde será possível:

  • Explorar Experiências Passadas: Identificar eventos que contribuíram para o desenvolvimento do comportamento.
  • Desenvolver Estratégias de Enfrentamento: Praticar respostas saudáveis a gatilhos e impulsos.
  • Fortalecer a Motivação para a Mudança: Reforçar o compromisso com o tratamento e objetivos pessoais.

A hipnose clínica deve ser conduzida por profissionais devidamente certificados e seguindo diretrizes éticas rigorosas. É essencial respeitar a autonomia e o ritmo do paciente, garantindo um ambiente seguro e de confiança.

A hipnose clínica atua como um catalisador no processo terapêutico, potencializando os efeitos das intervenções e promovendo mudanças duradouras.

Impactos na Vida Pessoal e Profissional

O Comportamento Sexual Compulsivo pode ter consequências profundas em diversas áreas da vida. Entender esses impactos é fundamental para abordar a recuperação de forma holística.

Relações Interpessoais

  • Dificuldades de Intimidade: O comportamento compulsivo pode prejudicar a capacidade de estabelecer relacionamentos saudáveis e confiáveis.
  • Isolamento Social: Sentimentos de vergonha e culpa podem levar ao afastamento de amigos e familiares.
  • Conflitos Familiares: Segredos e comportamentos de risco podem gerar tensões e rupturas nos laços familiares.

Vida Profissional

  • Desempenho Comprometido: A obsessão com pensamentos e atividades sexuais pode afetar a concentração e produtividade.
  • Problemas Éticos e Legais: Comportamentos inadequados no ambiente de trabalho podem levar a advertências, demissões ou ações legais.
  • Reputação Profissional: Escândalos ou exposições públicas podem manchar a imagem profissional.

Saúde Física e Mental

  • Doenças Sexualmente Transmissíveis: O envolvimento em comportamentos sexuais de risco aumenta a probabilidade de contrair DSTs.
  • Comorbidades Psicológicas: Depressão, ansiedade e outros transtornos podem surgir ou se agravar.
  • Dependência Química: Algumas pessoas podem recorrer ao uso de substâncias como forma de lidar com o estresse ou intensificar experiências.

Reconhecer o amplo alcance dos impactos ressalta a importância de buscar ajuda profissional e construir uma rede de suporte sólida.

Estrategias para Lidar com os Impactos

Superar o Comportamento Sexual Compulsivo requer um conjunto de estratégias que abordem os desafios em todas as áreas afetadas.

A intervenção de profissionais qualificados é fundamental.

  • Avaliação Personalizada: Um plano de tratamento adaptado às necessidades individuais.
  • Abordagem Multidisciplinar: Integração de diferentes terapias e especialistas.

Contar com o apoio de pessoas confiáveis faz diferença.

  • Comunicação Aberta: Compartilhar desafios com familiares e amigos próximos.
  • Participação em Grupos de Apoio: Encontrar compreensão e solidariedade em comunidades terapêuticas.

Investir em si mesmo é parte essencial da recuperação.

  • Atividades Físicas: Exercícios regulares melhoram o humor e a saúde geral.
  • Hobbies e Interesses: Cultivar atividades que tragam prazer e realização.
  • Educação Continuada: Aprender sobre a condição e estratégias de enfrentamento.

Criar estruturas ajuda a evitar recaídas.

  • Planejamento do Tempo: Manter uma agenda organizada para reduzir oportunidades de comportamento compulsivo.
  • Controle do Ambiente: Limitar o acesso a gatilhos, como certos sites ou locais.

A aplicação consistente dessas estratégias fortalece a resiliência e promove uma vida equilibrada.

Superando o Estigma

O estigma associado ao Comportamento Sexual Compulsivo pode ser uma barreira significativa. Abordar esse desafio é crucial para o sucesso do tratamento.

Informar-se e informar os outros ajuda a desmistificar a condição.

  • Compartilhamento de Informações: Divulgar conhecimento baseado em evidências reduz preconceitos.
  • Participação em Campanhas: Envolver-se em iniciativas que promovam a saúde mental.

Prática de Autocompaixão – Tratar-se com gentileza e compreensão é essencial.

  • Aceitação: Reconhecer que o comportamento é parte de um transtorno e não define o valor pessoal.
  • Autoestima: Trabalhar para reconstruir a confiança em si mesmo.

Conexão com a Comunidade – Envolver-se com grupos e atividades sociais positivas.

  • Voluntariado: Ajudar os outros pode aumentar o senso de propósito.
  • Redes de Apoio: Participar de comunidades que valorizam a empatia e a compreensão.

Conectando Superação do Estigma e Bem-Estar:

Ao enfrentar o estigma, o indivíduo abre caminho para a cura e para relacionamentos mais autênticos.

Prevenção e Estratégias de Enfrentamento

A prevenção de recaídas é uma parte contínua do processo de recuperação.

Identificação e Gerenciamento de Gatilhos – Conhecer os gatilhos pessoais é fundamental.

  • Auto-Monitoramento: Manter um diário para rastrear situações e emoções que precedem os impulsos.
  • Planejamento Antecipado: Desenvolver planos de ação para lidar com situações de risco.

Desenvolvimento de Habilidades de Enfrentamento – Fortalecer a capacidade de lidar com desafios.

  • Técnicas de Relaxamento: Praticar respiração profunda, meditação e outras formas de reduzir o estresse.
  • Resolução de Problemas: Aprender métodos eficazes para enfrentar dificuldades sem recorrer ao comportamento compulsivo.

Manutenção de Estilo de Vida Saudável – Hábitos positivos sustentam a recuperação.

  • Rotina Estruturada: Estabelecer horários regulares para atividades diárias.
  • Conexões Sociais Saudáveis: Cultivar relacionamentos que promovam o crescimento pessoal.

A adoção dessas estratégias contribui para uma vida equilibrada e satisfatória.

Conclusão: Caminhos para a Recuperação e o Bem-Estar

Ao longo deste artigo, exploramos em profundidade o que é a ninfomania, ou Comportamento Sexual Compulsivo, suas causas, sintomas e os impactos significativos na vida dos indivíduos afetados.

Destacamos a importância de um diagnóstico preciso e de um tratamento abrangente, que pode incluir psicoterapia, medicação, hipnose clínica e outras abordagens complementares.

É fundamental reconhecer que a recuperação é possível e que buscar ajuda profissional é um ato de coragem e autovalorização. O caminho pode ser desafiador, mas com suporte adequado, estratégias eficazes e um compromisso pessoal com a mudança, é possível superar os desafios e construir uma vida plena e equilibrada.

Se você ou alguém que conhece está enfrentando dificuldades relacionadas ao Comportamento Sexual Compulsivo, encorajamos a procurar profissionais qualificados. A Sociedade Brasileira de Hipnose oferece formações e recursos para profissionais interessados em utilizar a hipnose clínica como ferramenta terapêutica baseada em evidências. Para saber mais, clique aqui.

Lembre-se: você não está sozinho, e há caminhos para o bem-estar e a realização pessoal.

Perguntas Frequentes

O que diferencia o Comportamento Sexual Compulsivo de um alto desejo sexual?

A principal diferença está no controle e nas consequências. No Comportamento Sexual Compulsivo, a pessoa tem dificuldade em controlar seus impulsos, e o comportamento resulta em sofrimento significativo ou prejuízo funcional. Já um alto desejo sexual não causa tais impactos negativos e a pessoa mantém o controle sobre suas ações.

É possível superar o Comportamento Sexual Compulsivo sozinho?

Embora algumas pessoas possam experimentar melhorias por conta própria, o suporte profissional é altamente recomendado. Um tratamento estruturado aborda as causas subjacentes e desenvolve estratégias eficazes de enfrentamento, aumentando as chances de recuperação sustentável.

Como a família pode apoiar alguém com Comportamento Sexual Compulsivo?

A família pode oferecer um ambiente de compreensão e apoio, evitando julgamentos. Incentivar a busca por ajuda profissional, participar de terapias familiares quando apropriado e educar-se sobre a condição são formas importantes de suporte.

A hipnose clínica substitui a psicoterapia tradicional?

Não. A hipnose clínica é uma abordagem complementar que pode potencializar os efeitos da psicoterapia tradicional. Ela deve ser integrada a um plano de tratamento abrangente, não substituindo outras intervenções baseadas em evidências.

O Comportamento Sexual Compulsivo é reconhecido oficialmente como um transtorno mental?

Sim. A Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde inclui o Comportamento Sexual Compulsivo como um transtorno de controle de impulsos. No entanto, o DSM-5, utilizado amplamente nos Estados Unidos, ainda não o reconhece formalmente, refletindo debates em andamento na comunidade científica.

Recursos Adicionais

Para aqueles que buscam mais informações ou ajuda, aqui estão alguns recursos valiosos:

  • Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP): https://www.abp.org.br/ – Oferece informações sobre saúde mental e diretórios de profissionais.
  • Conselho Federal de Psicologia (CFP): https://site.cfp.org.br/ – Fornece orientações e lista de psicólogos registrados.
  • Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH): https://www.hipnose.com.br/ – Informações sobre hipnose clínica e formação profissional.
  • Grupos de Apoio Online: Plataformas como o Sex Addicts Anonymous oferecem recursos e grupos de apoio virtuais.

Referências Bibliográficas

  1. World Health Organization. (2019). International Classification of Diseases, 11th Revision (ICD-11). Geneva: WHO.
  2. Kingston, D. A., & Firestone, P. (2008). Problematic hypersexuality: A review of conceptualization and diagnosis. Sexual Addiction & Compulsivity, 15(4), 284-310.
  3. Kafka, M. P. (2010). Hypersexual disorder: A proposed diagnosis for DSM-V. Archives of Sexual Behavior, 39(2), 377-400.
  4. Reid, R. C., Carpenter, B. N., Hook, J. N., Garos, S., Manning, J. C., Gilliland, R., … & Fong, T. (2012). Report of findings in a DSM‐5 field trial for hypersexual disorder. The Journal of Sexual Medicine, 9(11), 2868-2877.
  5. Carnes, P. J., Green, B. A., & Carnes, S. (2010). The same yet different: Refocusing the Sexual Addiction Screening Test (SAST) to reflect orientation and gender. Sexual Addiction & Compulsivity, 17(1), 7-30.

Originally posted 2023-09-29 18:00:00.

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Foto de Erick Ribeiro

Erick Ribeiro

Psicólogo graduado pela PUC Minas e co-fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose. Com ampla experiência em hipnose clínica, ele também atua no campo do marketing digital, ajudando a popularizar a hipnose na internet. Seu trabalho é focado em capacitar hipnoterapeutas, oferecendo-lhes ferramentas para aprimorar suas práticas e alcançar mais pessoas.

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