Freud Abandonou a Hipnose: Descubra o Motivo e O Que Veio Depois

Freud Abandonou a Hipnose: Descubra o Motivo e O Que Veio Depois

Freud abandonou a hipnose mas você sabe o motivo desta decisão e o impacto dela? Descubra nesta análise aprofundada e intrigante.
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O mundo da psicologia, especificamente o campo da hipnose clínica, tem uma rica história e ninguém contribuiu mais para ela do que o renomado psicanalista, Sigmund Freud. No entanto, alguma vez “freud abandonou a hipnose”? Sim, é verdade.

A Sociedade Brasileira de Hipnose convida você a se aprofundar na jornada de Freud e a entender essa mudança bem conhecida em sua abordagem terapêutica. Prometemos que a viagem será fascinante.

A evolução da psicanálise e a cruzada ética da hipnose

A psicanálise evoluiu consideravelmente desde o início do século XX, e o mesmo ocorreu com a hipnose clínica – ambas as disciplinas encontraram maneiras novas e mais eficazes de promover a saúde mental das pessoas. A princípio, pode parecer paradoxal fazer a afirmação “Freud abandonou a hipnose”, pois comumente, a hipnose é considerada uma das muitas ferramentas que contribuíram para a criação da psicanálise.

Contudo, ao esmiuçar o tema, fica evidente que a decisão de Freud traz à tona os desafios das abordagens éticas e científicas à hipnose. Existiu um período em que Freud considerou a hipnose um elemento central da psicanálise – uma ferramenta imprescindível para acessar e curar a mente inconsciente.

Mas por que houve essa mudança? Devemos investigar mais profundamente: do porquê Freud deixou a hipnose de lado, ao que veio depois de seu abandono dessa prática? Esse artigo levará você por essa intrigante jornada. Está pronto para embarcar?

 

A Hipnose na Trajetória de Freud

 

No início de sua carreira, Freud, conhecido como o pai da psicanálise, utilizou a hipnose como ferramenta de trabalho. A hipnose era amplamente utilizada na Europa do século XIX, especialmente na França por profissionais como Charcot, amigo e mentor de Freud.

Freud utiliza a hipnose principalmente para acessar memórias reprimidas em seus pacientes, muitas vezes relacionadas a traumas da infância que a consciência normal não conseguia acessar, sendo essencial no tratamento de distúrbios psicológicos.

Sua prática era pautada na hipnose clássica, uma técnica que foca na indução do sono hipnótico para dessa forma acessar a mente inconsciente do paciente. Entretanto, ao longo de sua trajetória, Freud começou a questionar a efetividade dessa abordagem.

O médico notou que nem todos os pacientes respondiam bem à hipnose, alguns resistiam à indução hipnótica ou não conseguiam atingir o estado de relaxamento necessário para a eficácia do método. Além disso, pacientes que conseguiam ser hipnotizados, por vezes, não conseguiam trazer à memória os eventos traumáticos esquecidos.

Esses desafios levaram Freud a abandonar gradativamente a hipnose e buscar novos métodos para acessar o inconsciente, o que deu origem à técnica da livre associação, que vem a ser o pilar da psicanálise.

 

Por Que Freud Abandonou a Hipnose em Seus Métodos

 

Intrigantemente, muitos se perguntam por que “Freud abandonou a hipnose”. A verdade é que as razões foram múltiplas, complexas e pessoais.

Em primeiro lugar, Freud teve muita dificuldade em hipnotizar seus pacientes. A hipnotização, como é sabido, requer certos atributos – uma voz suave, uma personalidade calmante e um toque cuidadoso – que Freud, por suas próprias palavras, acreditava não possuir.

No entanto, a questão vai mais fundo. Freud se preocupou cada vez mais com a falta de controle que a hipnose impunha ao ego do paciente. Para Freud, isto estava em oposição direta ao controle que a psicanálise permitia.

Além disso, Freud se preocupava com a sugestionabilidade da hipnose. Ele acreditava que esta falha poderia encorajar falsas memórias ou mesmo a fabricação de eventos traumáticos, e que isso poderia minar seriamente a validade da psicanálise.

Esses fatores, combinados a um désamor pessoal pela hipnose, levaram Freud a abandonar essa prática. Mas, mesmo depois de abandonar a hipnose, ele não abandonou completamente a ideia de um estado de consciência alterado. Ao contrário, ele incorporou a ideia em sua teoria do inconsciente – um aspecto fundamental de sua psicanálise. Assim, mesmo que Freud tenha deixado a hipnose de lado, sua influência no trabalho de Freud permaneceu.

 

A Evolução dos Tratamentos de Freud Após o Abandono da Hipnose

 

A Evolução dos Tratamentos de Freud Após o Abandono da Hipnose

Depois que Freud abandonou a hipnose, sua abordagem terapêutica viveu uma fase crucial de transformação. Foi durante essa transição que o pai da psicanálise deu origem ao método da ‘associação livre’, promovendo uma revolução na forma de tratar transtornos mentais.

Outro desenvolvimento notável gerado desse desprendimento foi a ênfase na análise dos sonhos, que Freud acreditava ser a “via régia para o conhecimento do inconsciente”.

Considerando a incapacidade dos pacientes de se lembrarem de experiências traumáticas, Freud introduziu o conceito de “resistência”. Isso indicava a existência de uma força inerente que impedia a consciência de acessar memórias dolorosas. Ele acreditava que essa resistência poderia ser superada através da associação livre, onde o paciente falava tudo o que vinha à mente sem compreensão lógica ou crítica.

Problemas como histeria, que antes eram tratados com hipnose, passaram a ser explorados com mais profundidade. Através da associação livre e da interpretação dos sonhos, Freud começou a desvendar os componentes ocultos das patologias mentais, como desejos reprimidos e conflitos intrapsíquicos.

Assim, depois do afastamento da hipnose, Freud desenvolveu a técnica psicanalítica que nós conhecemos hoje e que se mantém como referência na área de saúde mental.

 

O Papel da Hipnose na Psicanálise Atual

 

Mesmo que Freud tenha deixado de usar a hipnose como técnica terapêutica, a hipnose encontrou seu caminho de volta à psicanálise atualmente – embora em uma versão modernizada e adaptada para os dias atuais.

Utilizando métodos científicos e éticos, muitos profissionais de saúde adotaram a hipnose clínica como componente importante em suas práticas. A American Psychological Association (APA) define a hipnose como um estado de consciência induzido intencionalmente, combinando atenção concentrada e uma consciência periférica reduzida. Isso possibilita uma maior resposta à sugestão, tornando-a uma ferramenta valiosa para viabilizar mudanças comportamentais desejadas.

Ela é utilizada em conjunto com outras terapias bem estabelecidas, como a terapia cognitivo-comportamental, o mindfulness, e conceitos como o “rápido e devagar” de Daniel Kahneman e o “Placebo Aberto” de Irving Kirsch, trazendo grandes benefícios aos pacientes.

Portanto, ainda que “Freud abandonou a hipnose”, é recorrente observar que a prática atual incorpora técnicas hipnóticas na psicanálise. A hipnose evoluiu e se adaptou para se encaixar no paradigma moderno de tratamento, tornando-se uma ferramenta terapêutica cada vez mais comum.

Podemos dizer que a hipnose, atualmente, possui um papel relevante na psicanálise moderna, sendo utilizada para possibilitar um grande leque de intervenções terapêuticas, desde o manejo da dor até o tratamento de transtornos de ansiedade e estresse.

 

Contraposições entre a Hipnose e as Práticas de Freud

 

Ainda que Freud tenha abandonado a hipnose, a prática continua sendo um instrumento relevante na terapia contemporânea. Importante destacar que, as práticas de hipnose divergem em alguns aspectos da psicanálise freudiana.

A psicanálise de Freud se concentrava bastante na exploração do passado dos pacientes. Através da técnica da livre associação, Freud buscava acessar eventos traumáticos reprimidos na psique de seus pacientes, encobertos pelas defesas mentais. Por outro lado, a hipnose não se atém somente às experiências passadas. Ela é uma ferramenta que pode ser utilizada para gerar mudanças no presente e criar comportamentos mais saudáveis para o futuro.

Enquanto a psicanálise busca trazer à tona conteúdos inconscientes e reprimidos para promover a cura, a hipnose trabalha principalmente com o estado de consciência alterado. Este estado permite ao paciente focar a atenção de modo concentrado e receptivo às sugestões terapêuticas. Essa disposição facilita, dentre outras coisas, a modificação de comportamentos, pensamentos e sentimentos indesejados.

Além disso, a hipnose promove uma experiência terapêutica mais ativa por parte do paciente. Diferentemente da postura passiva sugerida pela análise, nas sessões de hipnose o paciente participa ativamente de sua própria mudança, o que pode propulsionar resultados mais rápidos e duradouros.

Em conclusão, seja você um profissional de saúde ou alguém interessado em psicologia e hipnoterapia, entender as diferenças entre as técnicas é essencial para escolher o melhor caminho para ajudar os pacientes de forma eficaz e ética.

 

Implicações da Decisão de Freud para a Hipnose Clínica Contemporânea

 

Implicações da Decisão de Freud para a Hipnose Clínica Contemporânea

A decisão de Freud de abandonar a hipnose teve um impacto significativo na visão contemporânea sobre esta prática. Por um lado, alguns viram isso como uma confirmação de que a hipnose era uma prática ultrapassada e sem fundamentação científica. Por outro lado, instigou profissionais a aprofundarem seus estudos sobre a hipnose, procurando entender melhor seu funcionamento e possibilidades terapêuticas.

Espírito de descoberta

O “freud abandonou a hipnose”, mas isso provocou uma busca mais profunda e intensa em torno desta técnica. O resultado disso é que hoje temos uma compreensão muito mais robusta e rigorosa da hipnose, do que se ele tivesse continuado a utilizá-la nos moldes originais. A renovação da hipnose, agora fundamentada em evidências científicas, possibilitou sua utilização integrada a outras práticas e tratamentos terapêuticos.

Respeito à diversidade terapêutica

Outra consequência importante de sua decisão é a valorização de uma visão mais plural da psicologia e da medicina. Não há uma única abordagem que seja a chave para todos os problemas que o ser humano pode enfrentar. A decisão de Freud ressaltou a importância da diversidade de abordagens terapêuticas como elemento chave para uma prática da psicologia e da medicina cada vez mais humanizada e efetiva.

 

A Hipnose Clínica e a Psicanálise Hoje: Paralelos e Distinções

 

Hoje, tanto a hipnose clínica quanto a psicanálise são métodos respeitáveis de tratamento psicoterapêutico, cada um com seus méritos distintos. Embora existam diferenças fundamentais na forma como cada um é aplicado, também existem semelhanças inegáveis.

A hipnose clínica, tal como é praticada hoje, pode ter menos ênfase na sugestão direta como na era pré-Freud, mas a ideia central de acesso a um estado mental concentrado e altamente sugestionável ainda é um pilar fundamental. O paciente em hipnose permanece consciente e capaz de resistir a sugestões que vão contra suas crenças ou valores, e é esta capacidade de acessar e trabalhar dentro deste estado mental que permite a implementação de várias técnicas terapêuticas.

Por outro lado, a psicanálise hoje incorporou muito das descobertas de Freud, mas passou por várias evoluções e refinamentos. O objetivo fundamental é descobrir os conflitos inconscientes que estão prejudicando a vida consciente da pessoa. Enquanto Freud via a sugestão hipnótica como um contorno para esse processo, os psicanalistas de hoje podem ver a hipnose como uma ferramenta para acelerá-lo.

Concluindo, embora “Freud tenha abandonado a hipnose”, a hipnose e a psicanálise evoluíram de maneiras que as tornam agora mais paralelas do que um substituto para a outra. Cada uma oferece um leque único de ferramentas terapêuticas que na mão certa podem ajudar imensamente aqueles que precisam.

 

O Uso Ético e Científico da Hipnose na Saúde Mental

 

Embora Freud tenha abandonado a hipnose, essa não é uma prática que deve ser descartada na saúde mental. Na realidade, quando usada corretamente, a hipnose clínica pode ser uma ferramenta poderosa para auxiliar em vários tratamentos.

A hipnose não é um show de mágica ou controle da mente, como alguns filmes podem fazer parecer. Ela é, acima de tudo, uma prática clínica que requer treinamento, habilidade e um profundo respeito pelo paciente. O seu uso, quando direcionado por profissionais qualificados, pode ser uma maneira eficaz de acessar memórias, emoções e mudar comportamentos automáticos que estão fora da consciência cotidiana das pessoas. E é exatamente por isso que o uso ético e científico da hipnose é tão importante.

A ética na hipnose se refere ao cuidado em não prejudicar, respeitando sempre os limites do paciente. Isso significa que jamais deve ser usada para manipular ou controlar uma pessoa contra sua vontade. É uma ferramenta para aumentar a eficácia terapêutica de tratamentos já estabelecidos, e nunca um meio de diagnóstico ou tratamento por si só.

Em relação à ciência, a hipnose está, cada vez mais, sendo validada por estudos e pesquisa. Isso só reforça o seu valor e eficácia no campo da saúde mental. Mesmo que Freud tenha abandonado a hipnose, ela não foi abandonada pela ciência – muito pelo contrário.

 

A Hipnose como Ferramenta de Potencialização nos Tratamentos de Saúde

 

A Hipnose como Ferramenta de Potencialização nos Tratamentos de Saúde

Ao contrário do que alguns pensam, a hipnose não tem como objetivo suplantar ou competir com a psicoterapia tradicional, a medicina moderna ou outras práticas de saúde. Na verdade, ela é uma ferramenta que pode ser usada em conjunto com essas práticas para aprimorar os tratamentos e processos de recuperação.

É fácil entender o porquê. O estresse e a ansiedade são uma constante na sociedade moderna e esses fatores, sabidamente, podem prejudicar diversos tratamentos e práticas de saúde. Isso acontece porque eles impedem o paciente de estar em um estado ideal de relaxamento e receptividade.

Aqui é onde a hipnose pode entrar em cena e fazer a diferença. Por ser capaz de induzir o paciente a um estado de tranquilidade e foco intensos, a hipnose proporciona as condições necessárias para que ele colha o máximo dos benefícios do tratamento. O paciente passa a estar mais aberto e receptivo, facilitando a assimilação e efetividade da terapia.

Além disso, a hipnose pode auxiliar na gestão da dor, algo fundamental em vários contextos médicos. Além de tudo isso, alguns estudos sugerem que o uso da hipnose pode até mesmo acelerar o processo de cura do corpo.

É importante, porém, se atentar para o fato que não estamos falando de uma “cura mágica”. Trata-se de uma ferramenta adicional, a ser utilizada dentro dos limites éticos e profissionais de cada campo de atuação. E, como qualquer ferramenta, é necessário que seja aplicada por profissionais capacitados e devidamente preparados.

 

Compromisso da Sociedade Brasileira de Hipnose com a Ética e Ciência na Utilização da Hipnose

 

Como representante da Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH), afirmo com convicção nosso compromisso em adotar práticas científicas e éticas na aplicação da hipnose. Entendemos a importância de profissionalizar e legitimar este campo de atuação, bem como garantir que a prática da hipnose seja conduzida com responsabilidade.

Respeitamos diretrizes internacionais e acreditamos que o uso de hipnose deve ser sempre baseado em evidências científicas. Em nossas mãos, a hipnose é vista como uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas sempre dentro de um quadro ético e regulamentado.

Afirmamos nosso forte posicionamento contra promessas milagrosas e práticas não comprovadas cientificamente. Nossa abordagem é transparente: tratamos com hipnose aquelas questões que podemos tratar profissionalmente sem ela. Compreendemos nossas capacidades técnicas e nosso campo de atuação. E incentivamos constantemente nossos profissionais a desenvolverem suas habilidades e conhecimentos na área, em busca sempre do melhor para o paciente.

Ao mesmo tempo, buscamos continuar esclarecendo os conceitos e desmistificar estereótipos ligados ao campo da hipnose. Evitamos termos como “subconsciente” ou “reprogramação mental”, preferindo focar em “pensamentos ou comportamentos automáticos” e discutir como podemos ajudar os pacientes a mudar suas interpretações e reações ao ambiente que os cerca.

Compromissados com a ética e a ciência, continuaremos na busca por alinhar cada vez mais a prática da hipnose às melhores práticas da saúde mental.

Conclusão: Por quê “Freud abandonou a hipnose” e o que veio depois

Este artigo discutiu o porquê de “Freud ter abandonado a hipnose” e as implicações disso nos campos da psicanálise e da hipnose clínica até hoje. O abandono da hipnose por Freud não a invalida como ferramenta terapêutica eficaz. Em vez disso, abriu caminho para uma exploração mais profunda e uma evolução das práticas de hipnose, tornando-a uma parte integrante e respeitada das terapias modernas.

Ao mesmo tempo, a psicanálise de Freud se desenvolveu como um campo em si, continuando a progredir e sendo ainda hoje uma abordagem terapêutica muito utilizada. Ambas as práticas têm o seu lugar no campo da saúde mental, cada uma com seus próprios méritos.

Atualmente, a Sociedade Brasileira de Hipnose reconhece a hipnose como um valioso complemento para a psicoterapia, quando usada de maneira ética e científica. Com o uso adequado da hipnose, é possível potencializar os tratamentos de saúde e ajudar pacientes a alcançar melhores resultados em sua recuperação.

Então, se você tem interesse em aprender a utilizar a hipnose científica como complemento em sua prática profissional, ou até mesmo como uma nova profissão, eu te convido a conhecer mais sobre as formações e pós-graduação em hipnose baseada em evidências da Sociedade Brasileira de Hipnose. Acesse o link: https://www.hipnose.com.br/cursos/ e descubra como a hipnose pode transformar sua prática profissional e potencializar seus resultados.

 

Perguntas Frequentes

Por que Freud decidiu abandonar a hipnose em seus métodos?

Freud teve dificuldades técnicas em hipnotizar seus pacientes, mas sua decisão de abandonar a hipnose foi além. Ele estava cada vez mais preocupado com a falta de controle que a hipnose impõe ao ego do paciente, além da sugestionabilidade que poderia encorajar falsas memórias. A falta de controle e o potencial para memórias falsas eram contraproducentes ao objetivo central da psicanálise de descobrir conflitos inconscientes que estão causando problemas na vida consciente do paciente.

A hipnose é um método de tratamento psicoterapêutico menos efectivo que a psicanálise?

Não necessariamente, a hipnose clínica e a psicanálise são métodos de tratamento psicoterapêutico, ambos com seus próprios méritos. A hipnose permite ao terapeuta o acesso a um estado mental focado e altamente sugestionável, o que facilita a implementação de várias técnicas terapêuticas. As experiências com a hipnose podem variar dependendo do indivíduo e do problema que está sendo tratado.

Hoje em dia, seria antiético um profissional da psicologia utilizar a hipnose?

Não, conforme a perspectiva geral da Sociedade Brasileira de Hipnose, a utilização da hipnose em psicologia é perfeitamente ética, desde que seja usada corretamente e por um profissional treinado. A hipnose é uma prática que exigem alto grau de habilidade e conhecimento para evitar efeitos adversos e certificar-se de que seja benéfica para o paciente.

Freud era contrário à hipnose ou apenas não a considerava ideal para sua abordagem terapêutica?

Freud não era contrário à hipnose em si. Ele a utilizou em seus primeiros anos de prática. No entanto, ele encontrou dificuldades técnicas na aplicação dos procedimentos hipnóticos. Além disso, ele tinha preocupações éticas e teóricas que levaram à sua decisão de abandonar a hipnose. Apesar disso, Freud nunca negou a efetividade da hipnose para certos propósitos.

A hipnose pode substituir outras formas de tratamento?

A hipnose não deve ser vista como um substituto para outras formas de tratamento, mas sim como uma ferramenta adicional. A hipnose pode ajudar a melhorar a eficácia das terapias tradicionais e pode ser incorporada em um plano de tratamento mais amplo para obter os melhores resultados possíveis.

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Foto de Erick Ribeiro

Erick Ribeiro

Psicólogo graduado pela PUC Minas e co-fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose. Com ampla experiência em hipnose clínica, ele também atua no campo do marketing digital, ajudando a popularizar a hipnose na internet. Seu trabalho é focado em capacitar hipnoterapeutas, oferecendo-lhes ferramentas para aprimorar suas práticas e alcançar mais pessoas.

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